
O deputado federal Nelson Barbudo (PL-MT) criticou a recente declaração da ONG Transparência Internacional, que classificou a corrupção no Brasil como “normalizada”. Segundo a organização, a atual conjuntura política favorece a impunidade e a reincidência de práticas ilícitas no país.
A Transparência Internacional mencionou casos como o do deputado federal André Janones (Avante-MG), acusado de rachadinha, e destacou que outros políticos, como Arthur Lira e Flávio Bolsonaro, não enfrentam punições significativas. Em uma publicação nas redes sociais, a ONG apontou que o governo e o sistema judiciário brasileiros contribuem para esse cenário ao minimizar o combate à corrupção e conceder benefícios legais a políticos investigados.
Para Barbudo, a responsabilidade pelo suposto enfraquecimento do combate à corrupção recai sobre o Palácio do Planalto. “O Brasil regredindo. Não tinha como o resultado ser diferente com um ex-presidiário no poder”, afirmou o parlamentar oposicionista.
Lula foi preso em 2018 para cumprir pena de 12 anos e um mês em regime fechado, sendo solto em 2019 após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente alega ter sido inocentado, mas foi absolvido em apenas três dos dez principais processos aos quais respondia.
A discussão sobre a corrupção no Brasil continua polarizada, com governo e oposição trocando acusações sobre os rumos do combate às irregularidades no país.